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quinta-feira, 11 de julho de 2013

Uma vez ela sentiu o maior amor da vida. Daquela vez, ela amou tanto que o coração doía só de pensar nele. Daquela vez ela se doou e se doeu sem se importar. Aquela vez ela achava que ele era insubstituível. Que nunca mais ia aparecer outro homem daquele. E ela se arrumava, passava o melhor perfume e ficava na sacada esperando o carro dele encostar no portão dela. Ela passava madrugadas conversando com ele. E a conversa deles era sempre muito boa. Eles eram mais amigos que qualquer outra coisa. Ele dizia que ela se daria muito bem com a mãe e a vó dele, ela ria porque sabia que era verdade. Ele ria do jeito dela quando ela ficava brava. Ela amava o brilho de criança que nunca saiu dos olhos dele. Apesar do jeito todo garanhão dele, nunca faltou sinceridade. Tudo sempre foi muito claro entre os dois. E eles se entendiam, brigavam, faziam as pazes, saíam sem rumo e sem hora pra voltar. Várias noites ela foi feliz debaixo do céu com mais estrelas da cidade. Várias manhãs ela acordou feliz do lado dele. E várias vezes ela sentiu o coração feliz por causa dele. Apesar de tudo e todos, aquela vez foi a que menos chorou. Ela derramou lágrimas duas ou três vezes apenas, em dois anos. Porque entre os dois tinha sinceridade. Não havia o que ser escondido. Não havia surpresas ruins, porque ela conhecia ele e não esperava nada dele. Aquela vez ela foi feliz, e quando acabou ela não sentiu mágoa, nem dor, nem tristeza. Ela só se desconectou do mundo que tanto amou por dois anos. Ela apenas deixou ir e seguiu. Porque, mais uma vez, houve sinceridade até no fim. Seguiu deixando o maior amor da vida pra trás. A maior experiência e a maior lição. Ele foi o único HOMEM da vida dela, e ele vai ser pra sempre o que ela mais vai ter carinho, porque ele pode nunca ter amado ela do jeito que ela o amava, mas sempre teve muito carinho e respeito por ela, sempre soube do valor dela, e por isso sempre foi sincero. * À você, que foi o mais terrível, mas o mais homem de toda a minha vida. Afinal, homem que é homem, não tem medo de dizer e nem de ouvir a verdade. Homem mesmo é aquele que poe a sinceridade acima de qualquer coisa, porque respeita o próximo. Nathália Fabrini


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