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domingo, 9 de junho de 2013

Ela repetia, todo dia os mesmos modos. Os hábitos já estavam descansados e amarrados no dia-a-dia. Repetia o mesmo lado da calçada, a ordem das atitudes ao acordar. Repetia a mesma velocidade na estrada e reclamava se chegava atrasada. Repetia a cor que jogava na cara e a tinta que cobria o cabelo branco. Repetia a música, o gênero do filme, o vestido de toda sexta-feira. Repetia o lugar onde saía (de si) e ensaiava sempre os mesmos (des)encontros com o mesmo tipo de gente. Repetia a moda, o papo furado, a bebida que já não descia mais. Repetia o desânimo porque achava sempre tudo igual. Ora ora, se acomodou menina, é hora de despertar o movimento. Se abre de dentro pra fora, que o mundo te responde e te recepciona de fora pra dentro.


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