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quinta-feira, 23 de maio de 2013

Procuro-me Na encruzilhada que me habita Desconheço-me Na nulidade do tempo apagado ... Persigo-me No vazio do amor desfeito. A noite abate meu querer Arrefece meus sonhos parados Deixa rasto de perfídia No sufoco gélido da escuridão. Viajo no sabor gélido do medo Paralisada de mim a vontade Perdida no desfalecer dos sentidos Fraquejo na luta por encontrar-me Naquele amor que já não renasce Porque há muito foi sepultado. Se eu fosse quem persigo Se eu sentisse o que fui Se eu conhecesse quem pareço Se eu soubesse o que sinto Se eu descobrisse quem sou... (JULIETA FERREIRA )


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